terça-feira, 26 de março de 2013


Alegria, cruz,  e jovens!!

Papa convida os jovens de todo o mundo a estarem com ele na JMJ Rio2013

Os jovens devem dizer ao mundo: é bom seguir Jesus; é bom andar com Jesus; é boa a mensagem de Jesus; é bom sair de nós mesmos para levar Jesus às periferias do mundo e da existência. Três palavras: alegria, cruz, jovens


Além dos jovens, a alegria e a cruz também foram pontos em destaque ao longo da homilia do Papa Francisco. O esquema também se seguiu ao se aprofundar nas palavras à juventude. Relacionando os jovens à alegria do encontro com Cristo, celebrado há 28 anos no Domingo de Ramos, o Santo Padre reafirmou o espaço da juventude nesta festa da fé. “Vós trazeis-nos a alegria da fé e dizeis-nos que devemos viver a fé com um coração jovem, sempre… mesmo aos setenta, oitenta anos! Com Cristo, o coração nunca envelhece.”
Para quem ainda tinha dúvidas, agora é o próprio Papa Francisco que afirma: “Olho com alegria para o próximo mês de Julho, no Rio de Janeiro. Vinde! Encontramo-nos naquela grande cidade do Brasil!” A fala é um trecho da homilia do Santo Padre na Missa de Domingo de Ramos, ontem, dia 24, na Praça São Pedro. As palmas dos milhares de jovens que se concentravam na praça para a celebração também do Dia Mundial da Juventude logo após a esse convite se estenderam aos jovens que acompanhavam o discurso dos quatro cantos do mundo.
Em sua homilia, Papa Francisco ainda fez uma pequena reflexão sobre o tema da JMJ Rio2013 e exortou os jovens a se prepararem bem para o encontro: “Preparai-vos bem, sobretudo espiritualmente, nas vossas comunidades, para que o referido Encontro seja um sinal de fé para o mundo inteiro”.
O Papa ainda citou a Jornada Mundial da Juventude na oração do Ângelus ao término da missa de Ramos, antes da bênção final. “E de modo especial entrego a Maria vós próprios, caríssimos jovens, e o vosso itinerário rumo ao Rio de Janeiro”, falou em sua oração.
A homilia de Francisco
Sobre os jovens e a Cruz, segunda palavra de destaque na homilia, o Papa lembrou a Cruz de madeira que é símbolo da JMJ e peregrina pelo mundo. Em sua fala, Francisco lembrou aos jovens de sua missão de leva-la correspondendo o convite de Jesus: “Ide e fazei discípulos entre as nações” (cf. Mt 28, 19), que é o tema da Jornada da Juventude deste ano. “Levai-la para dizer a todos que, na Cruz, Jesus abateu o muro da inimizade, que separa os homens e os povos, e trouxe a reconciliação e a paz”, ressaltou.
Papa Francisco também lembrou o João Paulo II, criador das Jornadas Mundiais da Juventude e patrono da JMJ Rio2013, e de Bento XVI, papa emérito que preparou a edição deste ano da JMJ. “Queridos amigos, na esteira do Beato João Paulo II e de Bento XVI, também eu me ponho a caminho convosco”, disse o Santo Padre.
Ao final, resumiu suas palavras exortando os fiéis: “Vivamos a alegria de caminhar com Jesus, de estar com Ele, levando a sua Cruz, com amor, com um espírito sempre jovem!”.

sexta-feira, 15 de março de 2013

PRIMEIRA HOMILIA DO PAPA FRANCISCO



 Vejo que estas três Leituras têm algo em comum: é o movimento. Na primeira Leitura, o movimento no caminho; na segunda Leitura, o movimento na edificação da Igreja; na terceira, no Evangelho, o movimento na confissão. Caminhar, edificar, confessar.

Caminhar. «Vinde, Casa de Jacob! Caminhemos à luz do Senhor» (Is 2, 5). Trata-se da primeira coisa que Deus disse a Abraão: caminha na minha presença e sê irrepreensível. Caminhar: a nossa vida é um caminho e, quando nos detemos, está errado. Caminhar sempre, na presença do Senhor, à luz do Senhor, procurando viver com aquela irrepreensibilidade que Deus pedia a Abraão, na sua promessa.

Edificar. Edificar a Igreja. Fala-se de pedras: as pedras têm consistência; mas pedras vivas, pedras ungidas pelo Espírito Santo. Edificar a Igreja, a Esposa de Cristo, sobre aquela pedra angular que é o próprio Senhor. Aqui temos outro movimento da nossa vida: edificar.

Terceiro, confessar. Podemos caminhar o que quisermos, podemos edificar um monte de coisas, mas se não confessarmos Jesus Cristo, está errado. Tornar-nos-emos uma ONG sócio-caritativa, mas não a Igreja, Esposa do Senhor. Quando não se caminha, ficamos parados. Quando não se edifica sobre as pedras, que acontece? Acontece o mesmo que às crianças na praia quando fazem castelos de areia: tudo se desmorona, não tem consistência. Quando não se confessa Jesus Cristo, faz-me pensar nesta frase de Léon Bloy: «Quem não reza ao Senhor, reza ao diabo». Quando não confessa Jesus Cristo, confessa o mundanismo do diabo, o mundanismo do demónio.
Caminhar, edificar-construir, confessar. Mas a realidade não é tão fácil, porque às vezes, quando se caminha, constrói ou confessa, sentem-se abalos, há movimentos que não são os movimentos próprios do caminho, mas movimentos que nos puxam para trás.
 Este Evangelho continua com uma situação especial. O próprio Pedro que confessou Jesus Cristo com estas palavras: Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo, diz-lhe: Eu sigo-Te, mas de Cruz não se fala. Isso não vem a propósito. Sigo-Te com outras possibilidades, sem a Cruz. Quando caminhamos sem a Cruz, edificamos sem a Cruz ou confessamos um Cristo sem Cruz, não somos discípulos do Senhor: somos mundanos, somos bispos, padres, cardeais, papas, mas não discípulos do Senhor.
Eu queria que, depois destes dias de graça, todos nós tivéssemos a coragem, sim a coragem, de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor; de edificar a Igreja sobre o sangue do Senhor, que é derramado na Cruz; e de confessar como nossa única glória Cristo Crucificado. E assim a Igreja vai para diante.

Faço votos de que, pela intercessão de Maria, nossa Mãe, o Espírito Santo conceda a todos nós esta graça: caminhar, edificar, e confessar Jesus Cristo Crucificado. Assim seja.
                                                                                                                            PAPA FRANCISCO

quinta-feira, 14 de março de 2013




  

FRANCISCO!!


Francisco, o primeiro Sumo Pontífice jesuíta e da América Latina, apelou à "irmandade" entre católicos e disse a sorrir que os cardeais "tinham ido ao fim do mundo" para o elegerem.


 Quem é o Papa Francisco?
Jorge Mario Bergoglio nasceu em 17 de dezembro de 1936 em Buenos Aires. De família italiana
REÇEM POR MI, pidio o Papa francisco a o povo reunido na praça Sam Pedro
um dos cinco filhos de um trabalhador ferroviário e uma dona de casa. Estudou química no ensino técnico e, aos 21 anos, decidiu tornar-se padre. Bergoglio entrou para Companhia de Jesus em 11 de março de 1958 e foi ordenado em 13 de dezembro de 1969. É o primeiro papa jesuíta e o primeiro do continente americano. É também o 12º papa não europeu, o primeiro desde 731. 
O argentino tem licenciatura em filosofia, pelo Colegio Máximo Sao José, em Sao Miguel. Lecionou filosofia, literatura e psicologia.
Na Celebraçao da quinta Santa em Argentina
Entre 1973 e 1979, período que abrangeu a ditadura militar argentina, foi provincial (um cargo de comando da Ordem dos Jesuítas) dos jesuítas na Argentina. Em 1980, tornou-se reitor do seminário San Miguel – onde estudara anos atrás. Bergoglio fez o doutorado na Alemanha. Ao retornar para a Argentina, atuou em Córdoba.
Viajando de Metro
Em junho de 1997, assumiu o cargo de bispo adjunto, por conta de problemas de saúde do então titular da arqudiocese de Buenos Aires, Antonio Quarracino. Em 28 de fevereiro de 1998, tornou-se o titular.
Em 21 de fevereiro de 2001, foi ordenado cardeal por João Paulo II. Bergoglio foi presidente da Conferência Nacional dos Bispos da Argentina de 8 de novembro de 2005 a 8 de novembro de 2011.
No conclave realizado em 2005, após a morte do papa João Paulo II, Bergoglio foi o segundo cardeal mais votado. Sua idade avançada fez com que ele não aparecesse entre os cardeais mais votados para suceder Bento XVI.     E conhecido pela sua austeridade, pela sua opção pelos mas pobres vivida com fidelidade. (quando ia visitar as paroquias acostumava ir de metro )
  



 Fiel ao seu estilo e ao seu nome, olha o que fez no primeiro dia do seu pontificado!.

Papa Francisco dispensa carro oficial e reza em basílica de Roma

Apenas 12 horas após sua eleição , o papa Francisco calmamente deixou o Vaticano no início da manhã desta quinta-feira (14) para rezar e pedir orientação em uma basílica de Roma. Dando mostras de sua simplicidade, ele foi até a basílica em um carro simples do Vaticano - não o veículo papal - e fez suas preces ao pé de uma Madona.

Papa Francisco deposita flores no altar dentro da Basílica de Santa Maria Maior, em Roma

Video do momento em que o Papa  se apresenta ao povo

As primeiras Palavras do Papa Francisco!!

Irmãos e irmãs, boa noite. Vocês sabem que o dever de um conclave é dar um bispo a Roma. Parece que os meus irmãos cardeais foram buscar-me quase até ao fim do mundo. Mas aqui estamos. Agradeço a vossa hospitalidade. A comunidade diocesana de Roma já tem o seu bispo. Obrigado.
Em primeiro lugar, peço uma oração pelo nosso Papa emérito, Bento XVI. Oremos por ele, para que o Senhor o abençoe e a Virgem o proteja. [Em seguida, o Papa reza um Pai Nosso e uma Ave Maria com os fiéis reunidos na Praça de S. Pedro.]
E agora, vamos começar esta jornada: o bispo e o povo. É o caminho da Igreja de Roma, que preside à caridade em todas as igrejas. Um caminho de fraternidade, amor e confiança entre nós.
Vamos rezar por nós, de um para o outro. Oremos para o mundo, porque há uma grande irmandade. Espero que este caminho da Igreja – que hoje começa e em que serei ajudado pelo cardeal vigário, aqui ao meu lado – seja frutífero para a evangelização desta cidade tão bonita.
E agora gostaria de dar a bênção, mas primeiro quero pedir-vos um favor. Antes de o bispo benzer o povo, peço que rezem ao Senhor para que me abençoe: a oração do povo, pedindo a bênção do seu bispo. Façamos esta oração em silêncio.
[Depois de alguns segundos de silêncio, o Papa concluiu].
Agora, vou abençoar-vos e a todo o mundo, a todos os homens e mulheres de boa vontade. Agora deixo-vos. Obrigado por tamanha hospitalidade. Ver-nos-emos em breve. Amanhã vou rezar à Nossa Senhora para que proteja Roma. Boa noite e bom descanso.”
 

terça-feira, 5 de março de 2013


Oração pelo Conclave


 
“Peçamos ao Senhor com insistência (…) que envie seu Espirito sobre os Cardeais reunidos para que a escolha do novo Papa seja segundo o coração de Jesus Cristo".  

segunda-feira, 4 de março de 2013

Encontrão de Jovens 


 
O inicio do encontro foi com a Eucaristia, na qual os jovens acolheram as pessoas com criatividade espontaneidade própria dos jovens. 
 




 
 
 
 



                                                    


    Momentos da celebração Eucaristica  
 
 
                                         
                                              
  
 
O objetivo do encontro foi tomar consciencia da importáncia de ser jovem neste tempo de desafios e sentir o chamado e a urgencia de responder: "Eis - me aqui Senho; Envia-me (Is.6,8)
 
 
A reflexão do encontro foi dividido em três momentos:
 
 
  • O que espera a Igreja do jovem de Hoje
  • O jovem e a vida profissional - a universidade
  • Qual é o perfil do jovem que irá participar da JMJ no RJ
 
Depoimento:
Após os temas um jovem compartilhou sua experiencia de superação das drogas.... Todos com certeza saimos diferentes desde momento tão importante para nossa caminhada como Cristão.
 
 
Não podia faltar a Alegria que é nosso "cartão de visita" como povo brasileiro e também com jovem.
 
 
 
 
 
 






A  presença de nosso parocó, Padre Hidelbrando animou e fortaleceu o nosso encontro. Todos estamos agradecidos pelo apoio e entusiasmo que Ele tem pela juventude.
 
 
 
A todos que nos ajudaram, a nossa gratidão!!!

                                  

sábado, 2 de março de 2013

                             TERCEIRO DOMINGO DA QUARESMA

 QUEM É O CULPADO?
                                       


“... pensais que eram mais culpados do que todos os habitantes de Jerusalém?” (Lc. 13,4)

No seu caminho de vida Jesus se depara com acontecimentos trágicos; algumas pessoas lhe dão a notícia de uma horrível matança de alguns galileus no interior do Templo.
O quê estas pessoas esperam de Jesus? Desejam que Ele se solidarize com as vítimas? Querem que Ele lhes explique qual é a culpa dos galileus para merecer uma morte tão violenta? Por que Deus permitiu aquela morte sacrílega em seu próprio templo? Para os judeus não há castigo sem culpa.
Esta é a nossa permanente tendência em buscar culpados pelas desgraças, sejam provocadas pelo próprio ser humano, pela força da própria natureza, pelas doenças inesperadas, acidentes, etc...

Jesus desmascara tal atitude e rejeita toda crença de que as desgraças são um castigo de Deus, ou que as pessoas, de uma maneira ou de outra são culpadas. Jesus não revela o rosto de um Deus “justiceiro” que castiga seus filhos e filhas, “distribuindo” enfermidades, desgraças ou acidentes... por causa de seus peca-dos. Ele não perde tempo com considerações teóricas sobre a origem última das desgraças, nem da culpa das vítimas ou da vontade de Deus. Ele convida as pessoas a dirigirem o seu olhar para o presente,  fazen-do uma “outra leitura” dos acontecimentos trágicos.
Certamente, a primeira coisa não é perguntar-nos onde está Deus, mas, onde estamos nós diante das calamidades e sofrimentos. A pergunta não é “por quê Deus permite esta terrível desgraça?”, mas “por que nós consentimos e não reagimos solidariamente diante de tantos seres humanos que são violentados, que vivem na miséria e fome, que são indefesos diante da força da natureza?

Aquele que acompanha Jesus no seu caminho de vida, também “vai sendo talhado” pelas cenas que con-templa, com o coração aberto à dor e à aflição da humanidade. Essa dor esvazia nossas auto-suficiências e purifica nossas auto-imagens narcisistas, humanizando-nos. Ao contemplar o amor redentor de Deus revelado em seu Filho Jesus, nós nos perguntamos onde está Ele quando acontecem desgraças.
Há aqui uma inversão de perguntas: Para responder à interrogação -“Onde está Deus nas situações de sofri-mento e morte?”-, Deus nos desafia a responder à sua própria questão: “Onde está você no meu sofrimento?”.
Na Quaresma, de modo especial, “descemos” com Jesus até às dores da humanidade.
A solidariedade com os pobres, a fidelidade à vida evangélica, nos fazem descer aos porões das contra-dições sociais e políticas, às realidades inóspitas, aos terrenos contaminados e difíceis, às periferias insa-lubres das quais todos fogem e onde os excluídos deste mundo lutam por sobreviver. Ali nos encontra-mos com o rosto Compassivo de Deus, identificado com todas as vítimas da história.
É o Deus que se identifica com a dor do mundo, com a marginalização dos excluídos e com a desgraça de todos os miseráveis da terra. Não podemos chegar ao Deus de Jesus pelo caminho largo e fácil do poder e da razão, senão pela senda escarpada e dura da solidariedade e da loucura da Cruz.
A questão determinante para os cristãos está em buscar a Deus e crer na sua transcendência a partir da solidariedade com as vítimas, com os crucificados deste mundo e com todos os que necessitam calor humano, compreensão, tolerância, companhia e carinho.



Texto bíblico:   Lc. 13,1-9

Na oração: Examinar com cuidado a origem e a finalidade dos sentimentos de culpa pode produzir
                     um grande avanço no caminho da saúde interior e espiritual. Esclarecer, desmascarar a culpa, pode ser muito libertador, pois fortalece nossa atitude esperançosa e nossa  relação com  Deus, com o mundo e com os outros revela-se mais transparente e otimista. (Comentário do Evangelio - Padre Adroaldo SJ).